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E na Terra da Privacidade

No Estadão de hoje tem uma reportagem de como é resguardado o sigilo telefônico no Brasil. Imagine com o PLS 76/2000 com o substitutivo de Eduardo Azeredo (PSDB-MG). Trechos da reportagem intitulada "Quebra de sigilo telefônico por R$300":
A quebra de sigilo telefônico não é apenas um recurso extremo usado pela Justiça. Virou um milionário esquema criminoso que envolve detetives e funcionários de operadoras de telefones fixos e móveis. Contas detalhadas de qualquer assinante são oferecidas no mercado paralelo a partir de R$ 300. Diferentemente do já conhecido e amplamente usado grampo, no qual se escutam as conversas telefônicas, a quebra de sigilo ilegal oferece o extrato da linha com as chamadas feitas e recebidas.
(...)
São oferecidas contas detalhadas para qualquer linha, seja pré ou pós-paga, de telefone fixo ou móvel. Além das chamadas, as contas detalhadas apresentam os dados que a empresa tem do cliente, como nome completo, endereço, RG e CPF.
Isso é o que se divulga, imagina o que acontece com os bancos de dados estatais.

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