O Tribunal Superior Eleitoral, o órgão chavista de imposição das eleições no Brasil, veio com a ridícula idéia de identificar e autenticar os eleitores pelo uso de leitura de impressões digitais. Não farei comentários sobre as imbecilidades escritas na página principal do hotsite sobre biometria e suas "impossibilidades" de fraude e outros peidos mentais. Só pinçarei esta curiosa informação: o TSE comprou 60 kits de cadastramento de eleitores para apenas 48 mil eleitores a um custo de R$ 13.500, ou seja, R$ 16,875 per capita. Bom, o TSE diz que gasta R$ 2 milhões anuais para fazer recadastramentos. Agora, a matemática: considerando que em agosto de 2008, havia 130.604.430 eleitores, o custo total de aquisição dos kits para todo o Brasil seria de R$ 2.203.949.756,25, sem contar os salários dos operadores e a manutenção do sistema. O TSE diz que tal cadastramento reduzirá o custo com recadastramentos anuais. Só que para compensar o custo dos recadastramentos anuais, os mesmos kits precisariam ser usados até o ano 3109! Sim, eu disse o ano 3109! E na conta não inclui os 10 minutos de salário do cadastrador, a manutenção do sistema, atualizações, acessos und so weiter.
E lendo o Zero Hora de hoje, numa de suas inúmeras matérias não-assinadas e que mais parecem um press release do TSE, descubro a interessante informação:
E lendo o Zero Hora de hoje, numa de suas inúmeras matérias não-assinadas e que mais parecem um press release do TSE, descubro a interessante informação:
O eleitor que não for reconhecido pela digital mas for identificado pela foto poderá votar, mas terá de ir à Justiça Eleitoral depois da eleição – explica o secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Giuseppe Janino.
Além de ter o constrangimento de ser recusado por uma máquina, o cidadão terá que se humilhar provando sua inocência mais tarde perante a um órgão que legisla, executa e julga o uso de biometria nas eleições.
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