Folha de S.Paulo traz hoje uma reportagem mostrando que a agradavelmente útil CPI dos Grampos compilou pelo menos 375.633 escutas telefônicas autorizadas judicialmente em 2007, ou os 1029 por dia do título. A reportagem mostra que até varas de família autorizam grampos telefônicos, quando tais grampos só podem ser usados em investigações criminais. O presidente da CPI, Marcelo Itagiba (PMDB-RJ), resume o quadro do caos na pinacoteca da desarrumação:
Esses dados inéditos comprovam o descontrole total e absoluto de todas as instituições que lidam com os grampos, da Justiça às polícias, passando pelas operadoras, que são concessionárias de serviço público e muitas vezes não têm controle dessas atividades.
A compilação dos dados dos grampos foi prejudicada devido ao fato do Supremo Tribunal Federal desobrigar judicialmente as operadoras de telefonia de fornecer os dados para a CPI.
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