Como de costume a crença fetichista da Justiça Eleitoral na tecnologia dá com os burros n'água. Repetindo os resultados de 2008, as urnas biométricas deram problemas. Este ano, uma eleição-teste deu problemas em 7 dos 19 estados. Como reporta o Jornale:
Em Hidrolândia (GO), durante a manhã, os eleitores também tiveram problemas com a identificação por meio da impressão digital e só conseguiram ter a urna liberada após quatro tentativas, em média. Em Búzios (RJ), houve eleitor que tentou por quase dez minutos ter a digital reconhecida pelo sistema.
Em Balsa Nova (PR), das 14 pessoas que compareceram ao teste do sistema até o meio dia, apenas uma conseguiu votar na primeira tentativa de identificação digital. No município de Pojuca (BA), também houve quem não conseguiu ter as digitais reconhecidas.
Por sua vez, a Band reporta quem a Justiça Eleitoral culpa por isso:
Os TREs de Goiás e Paraná atribuiram os problemas à textura das mãos dos eleitores. “É uma cidade com muitos agricultores, que utilizam produtos químicos, têm as mãos ressecadas, o que dificulta a captura das digitais”, justificou o secretário de Tecnologia da Informação do TRE de Goiás, Dori Gonzaga.
Para resolver o problema, no dia da votação, segundo Gonzaga, cada seção terá um kit com lenços umedecidos para os eleitores.
O diretor-geral do TRE-PR, Ivan Gradowski, afirmou que os problemas se devem ao uso de calcário, que desgastam as impressões digitais, pelos agricultores da região.
Ora, como que a culpa poderia ser das santas urnas biométricas? Pensaste nisto? Herege! São os agricultores os culpados pelo atraso do progresso que só existe no Brasil.
Agora, é só esperar pelos problemas em 3 de outubro.
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