O Zero Hora de hoje noticia que Novo Hamburgo é a capital estadual do furto e roubo de veículos. Eis que no meio da reportagem, isto aparece:
Nem o monitoramento eletrônico, feito por 19 câmeras espalhadas pela cidade, tampouco as blitze em bairros nobres, como Hamburgo Velho – onde a incidência de roubos e furtos é alta – parecem arrefecer o ânimo dos bandidos.
E lê a brilhante resposta do tenente-coronel José Paulo Silva da Silva, responsável pelo policiamento na citada cidade é:
Recebemos recursos federais para instalar 11 novas câmeras, isso deve ajudar no combate ao crime
Alguém precisa explicar para o sr. Silva que as câmeras não estão funcionando. Seria a mesma coisa que numa epidemia chamar curandeiros. E com relações as tais blitze, fico com as opiniões de Carlos Leite, procurador federal regional de direitos humanos no RS e de Jair Krischke, membro do Movimento de Justiça e Direitos Humanos:
LEITE: Entendemos que a blitz, por si só, já é contrária à lei
KRISCHKE: Se um sistema assim funcionasse [blitze], viveríamos no paraíso. Mas não é isso que se vê, já que os índices de criminalidade estão aumentando. Como marketing, algumas pessoas da área da segurança acham que funciona, mas é inócuo.
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