Sim, qualquer medida totalitária no mundo tem apoio legítimo de partes desinteressadas da sociedade em questão. No Brasil, temos a Azeredetes, pessoas(?) que defendem o projeto nazifascicomunista de controle da Internet proposto pelo "nobre" senador Eduardo Azeredo, amigo de Marcos Valério. Abaixo, uma pequena lista de Azeredetes que achei na Internet que Azeredo quer censurar:
- Barros, Augusto Paes Para o Mr. Direito acredita que as opiniões contrárias ao substitutivo (os amantes da Internet livre) são "tortas". Como diz o ditado, "Deus escreve certo por linhas tortas."
- Cima, Fernando Sr. Cima pede, no blog de Barros, para que se discuta o "tema de forma racional". Pois vamos discutir, racionalmente, o arquivamento dos PLs e o impeachment de Azeredo.
- Rolim, Karina A professorinha não gostou do fato de Azeredo ser o vencedor do 1º Prêmio Stasi de Violação da Privacidade. Rolim acha que só ela leu o maravilhoso substitutivo de Azeredo. Neste caso, eu prefiro ser um inguinorante do que uma sócia do Crube dos Hamigos da Privassidade.
Comentários
Bom, não sei se faço certo ao comentar seu post, pois já vi que você é um radical. É sempre difícil conversar com radicais, mas vamos ver no que dá.
Primeiro, alguns esclarecimentos. Eu sempre opinei sobre o mérito, e não sobre a pessoa do senador Azeredo. É uma prática comum da Eristica, desqualificar o interlocutor ao invés de atacar o argumento. Em nenhum momento endosso o senador como parlamentar, meu interesse é apenas pelo projeto sobre crimes "cibernéticos".
Sobre o projeto, houve uma série de mudanças até chegarem na versão aprovada, mas eu tive oportunidade de conversar com assessores do senador e eles estavam muito abertos a ouvir sugestões e críticas. Vi muita gente reclamando mas poucos efetivamente tentando participar do debate. Não sei se é seu caso.
O objetivo do projeto é possibilitar a punição de crimes cometidos pela Internet. Se você é contra isso é bom pararmos por aí. Também vale lembrar que a nossa Constituição prega a liberdade de expressão mas o anonimato é vedado. O projeto em questão é apenas mais regulamentação da constituição. Não gosta disso? Então reclame da Constituição.
O projeto também é muito claro quanto ao tipo de informação que deve ser coletada e como elas devem ser protegidas. Seu provedor não deverá registrar o que você fez online, apenas quando você usou determinado endereço administrado por eles. Logo, o impacto à privacidade é ainda menor do que o aquele causado pelas informações em poder das operadoras de telefonia.
É simples ser contra. Minha pergunta é, o que você propõe para podermos combater os crimes na Internet? Sejam opiniões difamatórias, racistas e discriminatórias até o simples estelionato, como você acha que devemos combatê-los?
Dito isso, concordo com Benjamin Franklin: "Those Who Sacrifice Liberty For Security Deserve Neither."