Mas não é este o entendimento do Ministério Público do RS e de seus voluntariosos promotores sediados naquela bizarra cópia das Petronas Towers (aliás, por que diabos não fizeram uma torre única?). Para "combater" a violência no futebol no estado, os promotores empurram os já famosos TACs, conhecido também como chantagem promotorial, contra o Grêmio, o Internacional, o Caxias e o Juventude. Tais TACs são inócuas contra o crime e uma violação medonha da privacidade dos torcedores.
Em Porto Alegre, os nossos "atuantes" promotores querem que os estádios tenham sistemas de coleta de impressões digitais de todos os espectadores, como se pudesse prever a intenção de cada torcedor lendo sua impressão digital (quem sabe se coloque algumas cartomantes para ler a mão toda de uma vez dos torcedores), como também se leitores de impressões digitais fossem muito precisos em ambientes de uso de massa. Isso para dizer que não existe nenhuma lei que autorize o Ministério Público a requerer que entidades privadas coletem tais dados. E como de costume, nenhum traço do Termo, no melhor estilo secretivo chinês. Falando em China, duvido que os comunistas implantem esta totalitária idéia nas Olímpiadas de Pequim em 2008.
Já para os times de Caxias do Sul (Caxias e Juventude) a solução, como para que todos os problemas no Brasil, é a criação de mais um cadastro, que seria alimentado com os dados de torcedores regularmente inscritos nas torcidas organizadas. Não queria me repetir mas esquerdista é totalmente sem criatividade, desde quando um pedaço de papel garante a índole de uma pessoa? Já que estamos na temporada de caça ao direito à privacidade, por que não pedir uma amostra de DNA, uma foto do pênis do pai e da vagina da mãe do torcedor?
Citando este post:
Veleda, Rodrigo. "E eu podia jurar que privacidade era um direito humano." [Weblog Não Sou Um Número] 30 Sep 2006. (Data do seu acesso) <http://naosouumnumero.blogspot.com/2006/09/eu-poderia-at-jurar-que-privacidade.html>.
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