Caso tu não saibas, o PL 5520/2005 de Félix Mendonça (DEM-BA) foi desarquivado e agora está sob regime conclusivo, ou seja, nada de votação em plenário! O projeto está tramitando na Comissão de Finanças e Tributação com relatoria de Virgilio Guimarães (PT-MG). Aqui está a lista de membros da Comissão para que tu possas contatar algum deputado para parar esta proposta.
E para não dizer que chamo o PL do sr. Mendonça de monstruoso à toa, leia o que ele disse numa audiência pública da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados em 31 de maio de 2006:
E para não dizer que chamo o PL do sr. Mendonça de monstruoso à toa, leia o que ele disse numa audiência pública da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados em 31 de maio de 2006:
Sem dúvida, devemos realizar mais estudos a fim de retirar do projeto algum proveito para a identificação criminal e para o mapeamento genético que conduza a grandes avanços verificados nesse setor, na saúde pública e na prevenção de determinadas doenças. E até a iniciativa antecipada dos pais que sabem ter problemas genéticos conflitantes de não gerar filhos defeituosos. (grifo meu)
Ora, o PL do sr. Mendonça deve estar querendo reavivar o Congresso Brasileiro de Eugenia.
No pensamento de Mendonça para que gerar "filhos defeituosos"; isto pode impactar negativamente as contas da "saúde pública" e drenar recursos do seu precioso projeto de lei.
E para financiar seu projeto de lei, Mendonça sugere um calote da dívida pública na mesma audiência:
No pensamento de Mendonça para que gerar "filhos defeituosos"; isto pode impactar negativamente as contas da "saúde pública" e drenar recursos do seu precioso projeto de lei.
E para financiar seu projeto de lei, Mendonça sugere um calote da dívida pública na mesma audiência:
Quanto ao preço, o Brasil é um país fantástico. Só no ano passado pagamos 156 bilhões de juros. Sr. Presidente, isso equivale a 400 milhões por dia, algo impressionante. Quando tomo empréstimo para fazer esse copo, os juros são alimentados pelos próprios juros.
(...)
Vou até sugerir que se faça, no Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica da Casa, estudo mais aprofundado nesse sentido, para mostrar que no Brasil falamos muito em custos, mas, na verdade, muito gastamos em pagamento de juros. Imaginem o que poderíamos fazer com 150 bilhões de reais!
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