Uma das maiores patetices do ano, a exigência de aulas práticas noturnas para emissão da carteira de motorista, fez ressurgir um tipo de fraude, que de acordo com o TSE é impossível de acontecer, que tinha saído dos noticiários: o uso fraudulento de impressões digitais. O Folha de S. Paulo reporta hoje:
No papel, a intenção de preparar os futuros condutores para dirigir em condições adversas pode parecer boa.
Na prática, a exigência das aulas noturnas ao volante, em vigor há quase dois meses, é descumprida com facilidade para tirar a carteira de habilitação em São Paulo.
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A comprovação de que um candidato à CNH cumpriu a carga horária ocorre por meio da impressão digital que ele insere a cada aula.
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Outra é a possibilidade de recolher a impressão digital, mas sem fazer treinamento algum. Ou então, de realizar só uma aula, mas contabilizar até três por dia -número máximo aceito pelo Detran.
Desnecessário dizer que já há solução para este problema! Coleta em tempo real de impressões digitais (já me levantei do chão de tanto rir). Correndo o risco de repetir-me, e já estou fazendo, o fato da impressão digital ser coletada em tempo real, seja lá que bobagem isso pode ser, não quer dizer que o aluno tenha feito aula aquela hora. Além disso, não podemos nos esquecer dos dedos de silicone.
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