Eu tinha blogado em dezembro que o recadastramento biométrico de eleitores em Canoas, RS estava lento e não cumpria a meta de recadastrar todos os eleitores até a data-limite de 19 de março. Bom, a coisa não melhorou desde então como reporta o Diário de Canoas:
A comissão especial do Legislativo, formada pelo presidente Cezar Mossini (PMDB), Emílio Neto (PT), José Carlos Patricio (PSDB) e César Augusto Moreira (PRB), para tratar do assunto, está engajada na tentativa de conscientizar os canoenses sobre a importância do processo. Mossini salientou que a "ausência de participação do eleitor é um grande prejuízo para a democracia". Patricio argumentou que a cidade corre o risco de perder a representação na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal. Emilio destacou que se a média de 1,5 mil atendimentos diários realizados esta semana continuar, a Central poderá chegar a um congestionamento de aproximadamente 11 mil eleitores por dia em março. (grifo meu)
Cruzes-credo! Desde quando não ter um megabanco de dados inútil de impressões digitais “é um grande prejuízo para a democracia”? Mossini, tu poderias me explicar como a democracia americana, britânica ou suíça é prejudicada por não coletar impressões digitais dos seus eleitores. E eu pensava que o grande mistério da humanidade seria o que existia antes do Big Bang…
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