A despeito do fracasso da implementação de lei semelhante no estado de São Paulo (Lei 12.228/2006) ou da falta de qualquer tipo de evidência científica comprovando tais leis, os deputados paranaenses aprovaram o PL 53/2009 (íntegra do PL). Além dum trouxa e fascista registro de usuários, o PL também obriga o monitoramento dos internautas com câmeras. Como já é copyright de Azeredo e Malta, o PL invoca a dita proteção as criancinhas:
Sabe-se que os estabelecimentos em questão são normalmente frequentados por crianças e adolescentes. Ao inibir a prática de delitos, a medida em questão resguardará a segurança e a saúde dos menores, afastando os delinquentes desses estabelecimentos e, por conseguinte, de sua convivência.
Ora, mas então os criminosos estão atacando as criancinhas ao vivo e a cores? Eles provavelmente devem usar os teclados e os mouses para bater nos menores… Ah, e como de costume, este apanhado de letras que parece ter sido datilografado, melhor, escrito nas paredes da cavernas por um amigo do Fidel Castro, é pouco para determinadas pessoas:
Os delegados que investigam cibercrimes no Paraná fazem duas ressalvas em relação ao projeto de Ney Leprevost e Marcelo Rangel. Tanto Demétrius Gonzaga de Oliveira, do Nuciber, da Polícia Civil, quanto Flúvio Cardinelle, do Núcleo de Repressão a Cibercrimes da PF, defendem que a medida seja estendida também aos estabelecimentos que disponibilizam internet grátis a clientes (como bibliotecas, bares e shoppings). Os dois também afirmam que o fato de a polícia ter acesso às informações do cadastro apenas por via judicial ou por decisão do próprio usuário atrasará as investigações. (grifo meu)
Hoje em dia, mandado judicial está tão demodé. Espero que o sr. Requião vete esta porcaria. E não me esquecendo, projeto teve aprovação a jato.
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