O Estado de S.Paulo denunciou ontem que um esquema de achaque do PCC contra juízes, promotores e outros agentes da lei e da ordem teve a ajuda de quebras de sigilos telefônicos feitas de forma totalmente irregular; para tanto, os comparsas do PCC utilizavam-se de denúncias anônimas falsas e relatórios fabricados. Como diz a reportagem:
A farra era tão grande que há, entre os documentos, um pedido de dados cadastrais dos telefones de 61 números de CPFs em um único ofício policial.
O principal investigado é o investigador da Polícia Civil de São Paulo Augusto Pena, que fora preso na quarta-feira dia 30 de abril. De acordo com Regina Pena, ex-mulher de Augusto Pena, o sr. Pena ficaria escutando uma linha grampeada por uns três meses e quando se cansava ele faria uma edição que poderia incriminar alguém, desta forma podendo utilizar a edição como meio de chantagem.
Também, de acordo com a reportagem, os dados de sigilo telefônico eram enviados para o e-mail terceiradelegacia@hotmail.com ao invés dos e-mails oficiais que acabam com a terminação ".sp.gov.br". Curioso que este tipo de e-mail não acionou nenhum tipo de sinal de alerta por parte das operadoras de telefonia.
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