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E a Privacy International só dá "Fracasso sistemático para manter salvaguardas" para o Brasil

O certo seria "Sociedades de vigilância endêmica". Continuando com o caso das quadrilhas que invadiam dados pessoais, uma das vítimas sendo o deputado José Anibal (PSDB-SP). Veja reporta o seguinte sobre o caso:
Quanto custa violar os sigilos bancários, fiscais e telefônicos de um cidadão qualquer? No Brasil, os preços começam em 35 reais. Foi por esse valor que funcionários das empresas de telefonia celular venderam a privacidade de clientes em São Paulo. Por 800 reais, é possível levantar a movimentação bancária e a fatura do cartão de crédito das vítimas. Se barganhar, sai por 200. Por 1.500 reais, pode-se comprar uma declaração de Imposto de Renda extraída diretamente dos computadores da Receita Federal.
(...)
Hoje, a pena para esses delitos é irrisória. Varia de dois a quatro anos de prisão. Como é muito baixa, quem é condenado nem vai para a cadeia. É comum que as penas se limitem a cestas básicas, que, de acordo com sua contabilidade, podem ser pagas com apenas duas quebras de sigilo.
O último que sair, apaga a luz do aeroporto!

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