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Mostrando postagens de agosto, 2011

Como clonar digitais

Recordar é viver. Em 18 de abril de 2008, eu mostrei como clonar impressões digitais, usando materiais extremamente sofisticados como cola de madeira, SuperBonder, câmera fotográfica papel de slide e impressora a laser (tipo de coisa que só gente com muito dinheiro e contatos conseegue ter). Como o link anterior quebrou, resolvi republicar esta matéria. Alguém por favor mande isto para o sr. Ricardo Lewandowski ! Para quem ainda tem alguma ponta de confiança na biometria, traduzo um guia prático de como fazer impressões digitais de outros para ti. Como falsificar digitais? Starbug no Chaos Computer Club Para falsificar uma impressão digital é necessário uma primeiro. Digitais latentes nada mais são do que gordura e suor em objetos tocados. Desta forma, para capturar a impressão digital de alguém (neste caso, a que tu queres copiar), deve-se utilizar métodos forenses, o que será explicado aqui. (Foto 1) Foto 1: Resíduo gorduroso duma digital Boas fontes de impressões digitai

Caixa usará impressões digitais de usuários do INSS e FGTS

O Tribunal Superior Eleitoral disponibilizará para a Caixa Econômica Federal o seu banco de dados de impressões digitais para que a última use no pagamento de benefícios sociais do governo federal como Bolsa-Família, INSS e FGTS. Em troca, a Caixa cederá 500 kits de coleta de dados biométricos. Por fim, os dados serão repassados à Polícia Federal num futuro próximo (tendo em vista os inúmeros atrasos do CU, este próximo tem uma interpretação bem elástica). A autorização legal para tal absurdo estaria no art. 9º da Lei 7444/1985 : Art. 9º O Tribunal Superior Eleitoral baixará as instruções necessárias à execução desta Lei, especialmente, para definir: I - a administração e a utilização dos cadastros eleitorais em computador, exclusivamente, pela Justiça Eleitoral. II - a forma de solicitação e de utilização de informações constantes de cadastros mantidos por órgãos federais, estaduais ou municipais, visando resguardar sua p

Cruzes! Desgoverno federal começa a implantar controles eletrônicos de fronteira

Como é típico de países autoritários, o Ministério da Justiça implantou , em caráter de testes, dois portões eletrônicos de controle migratório (um no embarque e outro no desembarque) no Aeroporto Internacional de Brasília. A princípio, apenas cidadãos brasileiros e portugueses com passaportes oficiais e diplomáticos poderão usar tais portões que chama-se RAPID (Reconhecimento Automático de Passageiros Identificados Documentalmente). Os portões foram doados pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras de Portugal. Como diz o anúncio: Os portões eletrônicos já existem em países como Portugal, Inglaterra e Austrália. O equipamento, de forma eletrônica, verifica a autenticidade do documento de viagem; captura dados qualificativos do passageiro para realização de pesquisa em bancos de dados e registro do movimento ( saída ou entrada do país ). Além disso, confere se o documento apresentado pertence ao viajante.(grifo meu) Daqui a pouco eles pedem visto de saída como em Cuba.

Ministério da Justiça recusa-se a responder perguntar sobre o Registro de Identidade Civil

No quarto dia de abril deste ano, às 23h01, eu mandei um e-mail para ric@mj.gov.br (como sugere a página de dúvidas da dita iniciativa) com as seguintes perguntas: Qual é a competência do Congresso Nacional em legislar sobre tal assunto já que tradicionalmente a identificação de seres humanos no Brasil sempre foi de competência estadual? Qual foram os critérios utilizados para a elaboração das estimativas de custo? Quanto custaria a manutenção anual do sistema e a identificação de todos os brasileiros de acordo com os ditames do RIC? Quantas pessoas já estão no RIC? Se uma pessoa for convocada a se registrar no RIC e se recusar o que acontece? Que tipo de estudos foram utilizados para a análise de falsos-negativos e falsos-positivos por identificação por impressão digital? Existe algum registro semelhante de tamanha abrangência no mundo? Como está a questão do tratamento de dados de pessoas que possuem passaportes e/ou títulos eleitorais biométricos? Uma pessoa

Câmeras de vigilância de Caxias do Sul estão mapeadas

Eu mapeei no Google Maps todas as câmeras de vigilância de Caxias do Sul. Informações foram tiradas do Pioneiro de quinta-feira, 4 de agosto de 2011. Espero que se faça a discussão proposta por Ciro Fabres: E o sistema de câmeras, é preciso que se discuta, mas a relação custo-benefício para a solução de crimes não é das melhores. E não está servindo para inibir os ladrões. Este foi o primeiro mapeamento. Mais estão por vir.

Novidade! Policiais federais acham que o projeto de lei de dados pessoais tem excessos de proteção

Dois delegados da Polícia Federal acham que o PL de Dados Pessoais acham que este PL pode ter um certo "excesso de proteção", algo que eles convencionaram como "confusão". Os srs. Resende e Fornazari dizem: Contudo, para a aplicação da lei penal, devemos fazer a distinção com o conceito de dados cadastrais. Esses são as informações objetivas fornecidas por consumidores e armazenadas em bancos de dados de empresas. Os elementos componentes dos dados cadastrais são relativos à qualificação da pessoa: nome, CPF, endereço e número de telefone. Tais informações não revelam quaisquer aspectos da vida privada ou da intimidade e permitem ao Estado a individualização de cada pessoa no meio social, distinguindo-a das demais. É, como se com um número no CPF não desse para fazer uma bela devassa na vida alheia. Ou como se os bancos de dados fossem 100% neutros. Será que uma base de dados de uma sex shop não revela nada sobre a vida privada de uma dada pessoa? É um ar

Anatel azeredeia de vez

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) quer obrigar os provedores de acesso à Internet a manter os registros de conexão de Internet por 3 anos via medida administrativa a ser posta em consulta pública logo. Dica de Tulio Vianna .